Mapa de risco é uma representação da disposição das máquinas e de todo o aparato necessário para o funcionamento da empresa na planta dos locais de trabalho. O mapa de riscos é essencial para que a segurança dos trabalhadores seja garantida.
Em cada local desta planta há um círculo indicando os possíveis riscos oferecidos aos trabalhadores. Há duas formas de entender os símbolos utilizados no mapa de risco: a intensidade (indicado através de círculos de diferentes tamanhos) e o tipo de risco (representado por diferentes cores). Logo, a combinação de um círculo pintado com uma determinada cor mostra um tipo de risco e sua intensidade para o colaborador que exerce suas atividades da área indicada.
Riscos e suas respectivas cores
Grupo 1 – Verde
Risco físicos (como forte calor ou frio, umidade em excesso, ruído excessivo, vibrações, entre outros)
Grupo 2 – Vermelho
Riscos químicos (como exposição a odores, fumaça, gases tóxicos, neblinas, névoas, entre outros)
Grupo 3 – Marrom
Riscos biológicos (como exposição a vírus, bactérias ou fungos, parasitas, animais, entre outros)
Grupo 4 – Amarelo
Riscos ergonômicos (como levantamento de peso excessivo, postura inadequada, entre outros)
Grupo 5 – Azul
Riscos de acidentes (aqueles que podem ser causados devido ao arranjo físico inadequado do ambiente de trabalho, como máquinas sem proteção, incêndio, entre outros)
Responsável técnico
Um mapa de risco deve ser elaborado por pessoas capacitadas para isso. Estes profissionais devem possuir formação em Segurança do Trabalho e usualmente compõem a CIPA ou o SESMT. Em grandes empresas onde há a atuação desses dois grupos, o mapa de risco é criado por meio de uma parceria entre eles.
É importante frisar que o mapa de risco é obrigatório em empresas que possuam grau de risco ou quantidade de funcionários que exija a presença da CIPA.
Elaboração do documento
Primeiramente, deve-se investigar previamente os possíveis riscos de cada espaço da planta da empresa, após o processo os responsáveis técnicos habilitados atribuem uma cor e intensidade para cada local da empresa. Porém, é preciso seguir algumas etapas para concluir a elaboração do mapa, listados a seguir:
- Conhecer o processo de trabalho do local avaliado;
- Identificar os agentes de riscos existentes no local avaliado;
- Identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia referente a proteção individual e coletiva, organização do trabalho., além da higienização e conforto no ambiente;
- Identificar os indicadores de saúde, como queixas, doenças profissionais, acidentes de trabalho ocorrido, etc.
Estas normas são as Normas Regulamentadoras, que foram editadas a partir do ano de 1978, através da Portaria 3214, de 08 de junho de 1978. Entre as NRs, está a de número 4 (NR 04), que trata especificamente dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho.
Função do Mapa de Riscos
A elaboração de um mapa de risco é importante para que os riscos no local de trabalho sejam identificados e mostrados aos funcionários, para que eles possam ter mais cautela ao acessar os locais com mais riscos e para que a empresa possa fornecer equipamentos de segurança adequados ao risco que um determinado local oferece aos trabalhadores.
Entretanto, é importante lembrar que a função da CIPA e do SESMT também é de minimizar tais riscos para os trabalhadores. Dessa forma, o mapa de risco exerce uma função importantíssima neste processo.
Logo, para que um mapa de risco exerça a sua real função, é preciso que ele seja elaborado por profissionais realmente capacitadas, é preciso que ele seja sempre revisado a fim de que os riscos sejam eliminados ou minimizados em cada local.
Validade e renovação
O mapa deve ser revisado sempre que houver qualquer alteração no ambiente ou processo de produção, uma vez que podem acarretar novos riscos para o local e para a equipe. Portanto, de acordo com a legislação vigente, ele não possui uma validade definida, já que é renovável de acordo com as mudanças que ocorrerem na empresa.
